Ursinhos



segunda-feira, 25 de abril de 2011

A escola dos nossos sonhos

"Quanto melhor for a qualidade da educação, menos importante será o papel da psiquiatria no terceiro milênio".

1
Música ambiente em sala de aula
Objetivos desta técnica: desacelarar o pensamento, aliviar a ansiedade, melhorar a concentração, desenvolver o prazer de aprender, educar a emoção.

2
Sentar em círculo ou em U
Objetivos desta técnica: desenvolver a segurança, promover a educação participativa, melhorar a concentração, diminuir conflitos em sala de aula, diminuir conversas paralelas.

3
Exposição interrogada: A arte da interrogação
Objetivos desta técnica: aliviar a SPA, reacender a motivação, desenvolver o questionamento, enriquecer a interpretação de textos e enunciados, abrir as janelas da inteligência.

4
Exposição dialogada: A arte da pergunta
Objetivos desta técnica: desenvolver a consciência critica, promover o debate de idéias, estimular a educação participativa, superar a insegurança, debelar a timidez, melhorar a concentração.

 5
Ser contador de histórias
Objetivos desta técnica: desenvolver criatividade, educar a emoção, estimular a sabedoria, expandir a capacidade de solução em situações de tensão a socialização.

6
Humanizar o conhecimento 
Objetivos desta técnica: estimular a ousadia, promover a perspicácia, cultivar a criatividade, incentivar a sabedoria, expandir a capacidade crítica, formar pensadores.

7
Humanizar o professor: Cruzar sua história
Objetivos desta técnica: desenvolver a socialização, estimular a afetividade, construir ponte produtiva nas relações sociais, estimular a sabedoria, superar conflitos, valorizar o "ser".

8
Educar a auto-estima: Elogiar ante de críticar 
Objetivos desta técnica: educar a emoção e a auto-estima, vacinar contra a discriminação, promover a solidariedade, resolver conflitos em sala de aula, filtrar estímulos estressantes, trabalhar perdas e frustaçoes.

 9
Gerenciar os pensamentos e as emoções
Objetivos desta técnica: resgatar a liderança do eu, resover a SPA, prevenir conflitos, proteger os solos da memória, promover a segurança, desenvolver espírito empreendedor, proteger a emoção nos focos de tensão.
10
Participar de projetos sociais 
Objetivos desta técnica: desenvolver a responsabilidade social, promover a cidadania, cultivar a solidariedade, expandir a capacidade de trabalhar em equipe, trabalhar os termos transversais: a educação para a saúde, para a paz, para os direitos humanos.
 CURY, Augusto, 1958- Pais brilhantes, professores fascinantes /  Augusto Cury.
- Rio de Janeiro: Sextante, 2008.
(Auto-estima)

sábado, 23 de abril de 2011

Vamos Refletir!

A história do sapinho surdo

 

Era uma vez uma corrida de sapinhos. O objetivo era atingir o alto de uma grande torre.

Havia no local uma multidão assistindo. E a competição começou.

Infelizmente uma onda de negativismo pairou sobre a multidão: "Que pena... esses sapinhos não vão conseguir, não vão conseguir!"

E os sapinhos começaram a desistir. No entanto, havia um que persistia e continuava a subida, em busca do topo.

A multidão continuava gritando: "Que pena! Vocês não vão conseguir!"

E os sapinhos estavam mesmo desistindo, um por um... menos aquele sapinho que continuava tranqüilo, embora cada vez mais ofegante.

Já ao final da competição, todos desistiram, menos ele. E a curiosidade tomou conta de todos, que queriam saber o que tinha acontecido... E assim, quando foram perguntar ao sapinho como ele havia conseguido concluir a prova, descobriram: o sapinho era surdo!

Não permita que pessoas com o péssimo hábito de serem negativas derrubem as melhores e mais sábias esperanças de seu coração! Não deixe ninguém falar que seus sonhos não serão realidade. Você pode!!!

 (Autor desconhecido)



 O menino e a rosa



Era uma vez um menino. Ele era bastante pequeno. E ela era uma grande escola. Mas quando o menininho descobriu que podia ir a sua sala, caminhando, através da porta, ele ficou feliz. E a escola não parecia mais tão grande quanto antes.
Uma manhã, quando o menininho estava na escola, a professora disse:
- Hoje nós iremos fazer um desenho.
- Que bom! pensou o menino. Ele gostava de fazer desenhos. Ele poderia fazer de todos os tipos: leões, tigres, galinhas, vacas, trens, barcos,; e ele pegou sua caixa de lápis e começou a desenhar. Mas a professora disse:
- Esperem! Ainda não é hora de começar. E ele esperou até que todos estivessem prontos.
- Agora - disse a professora - nós iremos desenhar flores.
- Que bom! pensou o menininho. Ele gostava de desenhar flores. E começou a desenhar flores com seu lápis cor de rosa, laranja e azul. Mas a professora disse:
- Esperem! Vou mostrar como fazer.
E a flor era vermelha com o caule verde.
No outro dia, quando o menininho estava em aula, ao ar livre, a professora disse:
- Hoje nós iremos fazer alguma coisa com barro.
- Que bom! pensou o menininho, ele gostava de barro.
Ele podia fazer todas as coisas com barro: elefante, camundongos, carros e caminhões. Ele começou a juntar e amassar a sua bola de barro. Mas a professora disse:
- Esperem! Não é hora de começar. E ele esperou até que todos estivessem prontos.
Agora, disse a professora, nós iremos fazer um prato.
- Que bom! pensou o menininho. Ele gostava de fazer pratos de todas as formas e tamanhos. A professora disse:
- Esperem! Eu vou mostrar como se faz. E ela mostrou a todos como fazer um prato fundo. - Assim - disse a professora - Agora podem começar.
O menininho olhou para o prato da professora. Então olhou para seu próprio prato. Ele gostava mais do seu prato do que o da professora. Mas ele não podia dizer isso. Ele amassou o seu barro numa grande bola novamente, e fez um prato igual o da professora.Era um prato fundo. E muito cedo, o menininho aprendeu a esperar e a olhar, a fazer as coisas exatamente como a professora. E muito cedo, ele não fazia mais as coisas por si próprio.
Então aconteceu de o menino e sua família mudarem-se para outra casa, em outra cidade, e o menininho tinha que ir para outra escola. Esta escola era maior do que a primeira. E não havia porta da rua nesta escola.
E no primeiro dia ele estava lá. A professora disse:
- Hoje nós faremos um desenho - Que bom! pensou o menininho, e ele esperou que a professora dissesse o que fazer. Mas a professora não disse. Ela apenas andava na sala. Foi até ele e falou:
- Você não quer desenhar?
- Sim, disse o menininho, o que é que nós vamos fazer?
- Eu não sei, até que você o faça, disse a professora.
- Como eu posso fazê-lo? Perguntou o menininho.
- Da maneira que você gostar, disse a professora.
- De que cor?
- Se todo mundo fizer o mesmo desenho e usar as mesmas cores, como eu vou saber quem fez o quê e qual o desenho de cada um?
- Eu não sei, disse o menininho.
E ele começou a desenhar uma flor vermelha com o caule verde.
(Autor desconhecido)

A lição do lápis


O menino olhava a avó escrevendo uma carta. A certa altura, perguntou:
- Você está escrevendo uma história que aconteceu conosco? E por acaso, é uma história sobre mim? A avó parou a carta, sorriu, e comentou com o neto:
- Estou escrevendo sobre você, é verdade. Entretanto, mais importante do que as palavras, é o lápis que estou usando. Gostaria que você fosse como ele, quando crescesse. O menino olhou para o lápis, intrigado, e não viu nada de especial.
- Mas ele é igual a todos os lápis que vi em minha vida!
- Tudo depende do modo como você olha as coisas. Há cinco qualidades nele que, se você conseguir mantê-las, será sempre uma pessoa em paz com o mundo.


Primeira qualidade: você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que existe uma Mão que guia seus passos. Esta mão nós chamamos de Deus, e Ele deve sempre conduzi-lo em direção à Sua vontade.

Segunda qualidade: de vez em quando eu preciso parar o que estou escrevendo, e usar o apontador. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas no final, ele está mais afiado. Portanto, saiba suportar algumas dores, porque elas o farão ser uma pessoa melhor.

Terceira qualidade: o lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos manter no caminho da justiça.

Quarta qualidade: o que realmente importa no lápis não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você.

Finalmente, a
quinta qualidade do lápis: ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida irá deixar traços, e procure ser consciente de cada ação.
Que sejamos todos nós como o lápis!
(Autor desconhecido)

 Lição do Ratinho

Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote.

Pensou logo no tipo de comida que haveria ali. Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado. Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos: - Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa!!

A galinha disse: - Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.

O rato foi até ao porco e disse: - Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira! - Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar. Fique tranquilo que o Sr. Será lembrado nas minhas orações...

O rato dirigiu-se à vaca. E ela lhe disse: - O que? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não! Então o rato voltou para casa abatido, para encarar a ratoeira...

Naquela noite ouviu-se um barulho, como o da ratoeira pegando sua vítima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego. No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher...

O fazendeiro levou a esposa imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre. Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal, (matou a galinha).

Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la... Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco. A mulher não melhorou e acabou morrendo. Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.

Moral da História: Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que quando há uma ratoeira na casa, toda fazenda corre o risco. O problema de um, é problema de todos! 
                                                                                                                                  (Autor desconhecido)


O Nó do Afeto



Houve uma reunião na escola.
A diretora incentivava os pais a apoiarem as crianças, falando da necessidade da presença deles junto aos filhos. Mesmo sabendo que a maioria dos pais e mães trabalhava fora, ela tinha convicção da necessidade de acharem tempo para seus filhos.
Foi então que um pai, com seu jeito simples, explicou que saía tão cedo de casa, que seu filho ainda dormia e que, quando voltava, o pequeno, cansado, já adormecera.
Explicou que não podia deixar de trabalhar tanto assim, pois estava cada vez mais difícil sustentar a família. E contou como isso o deixava angustiado, por praticamente só conviver com o filho nos fins de semana.
O pai, então, falou como tentava redimir-se, indo beijar a criança todas as noites, quando chegava em casa. Contou que a cada beijo, ele dava um pequeno nó no lençol, para que seu filho soubesse que ele estivera ali.
Quando acordava, o menino sabia que seu pai o amava e lá estivera. E era o nó o meio de se ligarem um ao outro.
Aquela história emocionou a diretora da escola que, surpresa, verificou ser aquele menino um dos melhores e mais ajustados alunos da classe. E a fez refletir sobre as infinitas maneiras que pais e filhos têm de se comunicarem, de se fazerem presentes nas vidas uns dos outros.
O pai encontrou sua forma simples, mas eficiente, de se fazer presente e, o mais importante, de que seu filho acreditasse na sua presença.
Para que a comunicação se instale, é preciso que os filhos 'ouçam' o coração dos pais ou responsáveis, pois os sentimentos falam mais alto do que as palavras.
É por essa razão que um beijo, um abraço, um carinho, revestidos de puro afeto, curam até dor de cabeça, arranhão, ciúme do irmão, medo do escuro, etc.
Uma criança pode não entender certas palavras, mas sabe registrar e gravar um gesto de amor, mesmo que este seja um simples nó.
E você? Tem dado um nó no lençol do seu filho? 
(Autor desconhecido)


Flocos de carinho

Havia uma pequena aldeia onde o dinheiro não entrava.
Tudo o que as pessoas compravam, tudo o que era cultivado e
produzido por cada um, era trocado.
A coisa mais importante, a coisa mais era o amor.
Quem nada produzia, quem não possuía coisas que pudessem ser trocadas por alimentos, ou utensílios, dava seu
CARINHO. O CARINHO era simbolizado por um floquinho
de algodão. Muitas vezes, era normal que as pessoas
trocassem floquinhos sem querer nada em troca.
As pessoas davam seu
CARINHO pois sabiam que receberiam
outros num outro momento ou outro dia.

Um dia, uma mulher muito má, que vivia fora da aldeia,
convenceu um pequeno garoto a não mais dar seus floquinhos.
Desta forma, ele seria a pessoa mais rica da cidade e teria
o que quisesse. Iludido pelas palavras da malvada, o menino,
que era uma das pessoas mais populares e queridas da
aldeia, passou a juntar
CARINHOS e em pouquíssimo tempo
sua casa estava repleta de floquinhos, ficando até difícil
de circular dentro dela. Daí então, quando a cidade já estava
praticamente sem floquinhos, as pessoas começaram a guardar o pouco
CARINHO que tinham e toda a HARMONIA da cidade desapareceu. Surgiram a GANÂNCIA, a DESCONFIANÇA, o primeiro ROUBO, ÓDIO, a DISCÓRDIA, as pessoas se XINGARAM pela primeira vez e passaram IGNORAR-SE pelas ruas.Como era o mais querido
da cidade, o garoto foi o primeiro a sentir-se
TRISTE e SOZINHO, o que o fez procurar a velha para perguntar-lhe e dizer-lhe se aquilo fazia parte da riqueza que ele acumularia.
Não a encontrando mais, ele tomou uma decisão. Pegou uma grande carriola, colocou todos os seus floquinhos em cima e caminhou por toda a cidade distribuindo aleatoriamente seu
CARINHO.
A todos que dava
CARINHO, apenas dizia: Obrigado por receber meu carinho.

Assim, sem medo de acabar com seus floquinhos, ele distribuiu até o último CARINHO sem receber um só de volta.
Sem que tivesse tempo de sentir-se sozinho e triste novamente, alguém caminhou até ele e lhe deu
CARINHO.
Um outro fez o mesmo...Mais outro... e outro... até que definitivamente a aldeia voltou ao normal.

MORAL DA ESTÓRIA:
Nunca devemos fazer as coisas pensando em receber em troca.
Mas devemos fazer sempre. Lembrar que os outros existem é
muito importante. Muito mais importante do que cobrar dos outros que se lembrem de você, pois sentimento sincero nos é oferecido espontaneamente, e assim saberemos quem realmente nos ama.
Aqueles que te quiserem bem se lembrarão de você.
Receber sem cobrar é mais verdadeiro.
Receber
CARINHO é muito bom. E o simples gesto de lembrar que alguém existe a forma mais simples de fazê-lo.
Estes são os meus floquinhos para: VOCÊ!!!

(Autor desconhecido)


COMO CONSERTAR O MUNDO

Um cientista vivia preocupado com os problemas do mundo e estava resolvido a encontrar meios de melhorá-los. Passava dias em seu laboratório em busca de respostas para suas dúvidas.
Certo dia, seu filho de sete anos invadiu o seu santuário decidido a ajudá-lo a trabalhar. O cientista, nervoso pela interrupção, tentou que o filho fosse brincar em outro lugar.
Vendo que seria impossível demovê-lo, o pai procurou algo que pudesse ser oferecido ao filho com o objetivo de distrair sua atenção.
De repente deparou-se com o mapa do mundo, o que procurava! Com o auxílio de uma tesoura, recortou o mapa em vários pedaços e, junto com um rolo de fita adesiva, entregou ao filho dizendo:
— Você gosta de quebra-cabeças? Então vou lhe dar o mundo para consertar. Aqui está o mundo todo quebrado. Veja se consegue consertá-lo bem direitinho! Faça tudo sozinho.
Calculou que a criança levaria dias para recompor o mapa. Algumas horas depois, ouviu a voz do filho que o chamava calmamente:
— Pai, pai, já fiz tudo. Consegui terminar tudinho!
A princípio o pai não deu crédito às palavras do filho. Seria impossível na sua idade ter conseguido recompor um mapa que jamais havia visto. Relutante, o cientista levantou os olhos de suas anotações, certo de que veria um trabalho digno de uma criança.
Para sua surpresa, o mapa estava completo. Todos os pedaços haviam sido colocados nos devidos lugares. Como seria possível? Como o menino havia sido capaz?
Então ele perguntou:
— Você não sabia como era o mundo, meu filho, como conseguiu?
— Pai, eu não sabia como era o mundo, mas quando você tirou o papel da revista para recortar, eu vi que do outro lado havia a figura de um homem. Quando você me deu o mundo para consertar, eu tentei mas não consegui. Foi aí que me lembrei do homem, virei os recortes e comecei a consertar o homem que eu sabia como era.
Quando consegui consertar o homem, virei a folha e vi que havia consertado o mundo.

(Autor desconhecido)
A Lição da Borboleta


Um dia, uma pequena abertura apareceu em um casulo; um homem sentou e observou a borboleta por várias horas, conforme ela se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco.
Então pareceu que ela havia parado de fazer qualquer progresso.
Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia, e não conseguia ir mais.
Então o homem decidiu ajudar a borboleta: ele pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo.
A borboleta então saiu facilmente.
Mas seu corpo estava murcho e era pequeno e tinha as asas amassadas.
O homem continuou a observar a borboleta porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo que iria se afirmar a tempo.
Nada aconteceu! Na verdade, a borboleta passou o resto da sua vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas.
Ela nunca foi capaz de voar.
O que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar não compreendia, era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura era o modo com que Deus fazia com que o fluido do corpo da borboleta fosse para as suas asas, de modo que ela estaria pronta para voar uma vez que estivesse livre do casulo.
Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossa vida.
Se Deus nos permitisse passar através de nossas vidas sem quaisquer obstáculos, ele nos deixaria aleijados. Nós não iríamos ser tão fortes como poderíamos ter sido. Nós nunca poderíamos voar.
.
“Eu pedi forças… e Deus deu-me dificuldades para me fazer forte. Eu pedi sabedoria… e Deus deu-me problemas para resolver. Eu pedi prosperidade… e Deus deu-me cérebro e músculos para trabalhar. Eu pedi coragem… e Deus deu-me obstáculos para superar. Eu pedi amor… e Deus deu-me pessoas com problemas, para ajudar. Eu pedi favores… e Deus deu-me oportunidades. Eu não recebi nada do que pedi… mas recebi tudo o que precisava”.
(Deconheço a autoria)


A LIÇÃO DA BORBOLETA

A borboleta e a psicopedagogia 
Lembro-me de uma manhã em que eu havia descoberto um casulo na casca de uma árvore, no momento em que a borboleta rompia o invólucro e se preparava para sair.
Esperei bastante tempo, mas estava demorando muito, e eu estava com pressa. Irritado, curvei-me e comecei a esquentar o casulo com meu hálito.
Eu o esquentava e o milagre começou a acontecer diante de mim, a um ritmo mais rápido que o natural.
O invólucro se abriu, a borboleta saiu se arrastando e nunca hei de esquecer o horror que senti então: suas asas ainda não estavam abertas e com todo o seu corpinho que tremia, ela se esforçava para desdobrá-las.
Curvado por cima dela, eu a ajudava com o calor do meu hálito. Em vão. Era necessário um acidente natural e o desenrolar das asas devia ser feito lentamente ao sol - agora era tarde demais.
Meu sopro obrigara a borboleta a se mostrar toda amarrotada, antes do tempo.
Ela se agitou desesperada, alguns segundos depois morreu na palma da minha mão.
Aquele pequeno cadáver é, eu acho, o peso maior que tenho na consciência. Pois, hoje entendo bem isso, é um pecado mortal forçar as leis da natureza.
Temos que não nos apressar, não ficar impacientes, seguir com confiança o ritmo do Eterno.

Nikos Azanizaki
* * *


Esta pequena história nos faz pensar num dos aspectos do trabalho psicopedagógico, ou seja, sobre o respeito ao aluno e às necessidades de aprendizagem de cada criança.
A lagarta passa por um longo processo de transformação para virar borboleta e poder voar.
A lagarta se alimenta muito para crescer. Este "alimenta-se para crescer" do ponto de vista da psicopedagogia são as experiências que a criança vai adquirindo em contato com as pessoas, os objetos e o mundo em geral.
Há que se selecionar os "alimentos estímulos" mais apropriados para este crescimento.
Depois, ao formar o casulo, a lagarta entra em repouso. Este tempo é necessário para que haja uma assimilação e uma acomodação das experiências, para que o sujeito as possa tomar como suas, fazendo e refazendo, como se construísse o seu casulo.
Mas, há o tempo de sair do casulo e poder voar.
Tempo de mostrar, de expressar, de comunicar.
As formas de mostrar o que se sabe são variadas, às vezes são desenhos, ou são novas brincadeiras, ou, até novas perguntas.
Só que cada lagarta tem seu tempo de casulo e seu tempo de ser borboleta. Não há como forçar e nem como acelerar os tempos, sem o risco de perdermos o vôo da borboleta! 

Os comentários sobre a história da borboleta foram feitos por Erzsebet Mangucci - autora do livro "Vivendo a Leitura e a Escrita", da Solução Editora.
* * *

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Sete hábitos dos bons professores e dos professores fascinantes

“Educar é ser um artesão da personalidade, um poeta da inteligencia, um sameador de idéias”.

O escritor Augusto Jorge Cury é um psiquiatra, psicoterapeuta e cientista brasileiro, que nos últimos anos vem escrevendo sobre a mente e comportamento humano. Este vem dando uma grande contribuição para educação. Um dos seus livros Pais Brilhantes Professores Fascinantes, traz textos significativos para o professor. O autor diz: “Que não escreve para heróis, mas para pessoas que sabem que educar é realizar a mais bela e complexa arte da inteligência.”
E apresenta sete hábitos que diferenciam os bons professores dos professores fascinantes acho relevante nos atentarmos para eles:

 1

 Bons professores são eloqüentes, professores fascinantes conhecem o funcionamento da mente
Este hábito dos professores fascinantes contribui para desenvolver em seus alunos: capacidade de gerenciar os pensamentos. Administrar as emoções, ser líder de si mesmo, trabalhar perdas e frustrações, superar conflitos.
2
Bons professores possuem metodologia, professores fascinantes possuem sensibilidade
Este hábito dos professores fascinantes contribui para desenvolver: auto-estima, estabilidade, tranqüilidade, capacidade de contemplação do belo, de perdoar, de fazer amigos, de socializar.
3
  Bons professores educam a inteligência lógica, professores fascinantes educam a emoção
Este hábito dos professores fascinantes contribui para desenvolver: segurança, tolerância, solidariedade, perseverança, proteção contra os estímulos estressantes, inteligência emocional e interpessoal.
4
 Bons professores usam a memória como depósito de informações, professores fascinantes usam-na como suporte da arte de pensar
Este hábito dos professores fascinantes contribui para desenvolver: pensar antes de reagir, expor e não impor as idéias, consciência crítica, capacidade de debater, de questionar, de trabalhar em equipe.
5
 Bons professores são mestres temporários, professores fascinantes são mestres inesquecíveis
Este hábito dos professores fascinantes contribui para desenvolver: sabedoria, sensibilidade, afetividade, serenidade, amor pela vida, capacidade de falar ao coração, de influenciar pessoas.
6
Bons professores corrigem comportamentos, professores fascinantes resolvem conflitos em sala de aula
Este hábito dos professores fascinantes contribui para desenvolver: superação da ansiedade, resolução de crises interpessoais, socialização, proteção emocional, resgate da liderança do eu nos focos de tensão.
7
 Bons professores educam para uma profissão, professores fascinantes educam para a vida
Este hábito dos professores fascinantes contribui para desenvolver: solidariedade, superação de conflitos psíquicos e sociais, espírito empreendedor, capacidade de perdoar, de filtrar estímulos estressantes, de escolher, de questionar, de estabelecer metas.

“ Um excelente educador não é um ser humano perfeito, mas alguém que tem serenidade para se esvaziar e sensibilidade para aprender.”
(Augusto Cury)